Arte: Geraldo Neto
Os 26 denunciados no âmbito da Operação Naufrágio
SERVIDORES
Os 26 denunciados foram divididos em seis grupos de acordo com a função que exerciam quando foram denunciados.
Para conferir cada um, basta clicar nas fotos.
Desembargador Josenider Varejão
(falecido)
Autor de uma das frases mais famosas dita em uma conversa interceptada pela PF durante a investigação “Abaixo de Deus, nós é que botamos para quebrar”, o desembargador Josenider teria negociado venda de decisões judiciais, segundo o MPF. Foi preso e aposentado compulsoriamente pelo TJES em 2010. Denunciado por associação criminosa; corrupção passiva majorada; advocacia administrativa qualificada; corrupção ativa majorada; exploração de prestígio majorada. Faleceu em 2011.
Bárbara Pignaton Sarcinelli
Irmã da juíza Larissa Sarcinelli, foi presa em 2008 durante a Operação Naufrágio. Bárbara era funcionária do TJES e atuava como diretora do setor de distribuição de processos. Segundo o MPF, Bárbara interferia no sorteio de distribuição de processos para que os magistrados pudessem proferir decisões de casos previamente negociados. Ela foi demitida do cargo em 2009, como resultado de processo administrativo. Denunciada por associação criminosa; corrupção passiva privilegiada; prevaricação; falsidade ideológica; corrupção passiva majorada; peculato; abandono de função qualificada.
Dione Schaider
Pimentel Arruda
Filha do desembargador Frederico Pimentel, é acusada pelo MPF de integrar um esquema de corrupção que teria sido conduzido pela família Pimentel no Tribunal de Justiça. Na época, Dione atuava como servidora do tribunal e foi demitida do cargo em 2009 como resultado de um processo administrativo. Denunciada por associação criminosa; corrupção passiva majorada.
Larissa Schaider
Pimentel Cortes
Filha do desembargador Frederico Pimentel, também é acusada pelo MPF de integrar um esquema de corrupção que teria sido conduzido pela família Pimentel no Tribunal de Justiça. Larissa é servidora do tribunal. Ela foi suspensa do cargo por 30 dias em 2009 como resultado de um processo administrativo. Denunciada por associação criminosa; corrupção passiva majorada.
Leandro Sá Fortes
Namorado de Roberta, trabalhava no TJES como assessor da presidência, na época exercida pelo desembargador Frederico. Também é acusado pelo MPF de fazer parte do esquema de corrupção que teria sido conduzido pela família Pimentel no Tribunal de Justiça. Foi demitido do cargo em 2009, como resultado de um processo administrativo. Denunciado por associação criminosa e corrupção passiva majorada.
Roberta Schaider
Pimentel Cortes
Filha do desembargador Frederico Pimentel, Roberta é acusada pelo MPF de participar do esquema de corrupção e receber vantagem indevida pela criação do Cartório do 1º Ofício de Cariacica. Em 2009, ela foi demitida do cargo de analista judiciário, mas voltou em 2014 por determinação do STJ. Foi demitida novamente em 2020 como resultado de um PAD. Denunciada por três crimes, entre eles corrupção passiva majorada.