Arte: Geraldo Neto
Documento mostra que rejeitos da Ufes e
do restaurante universitário são depositados
em espécie de vala. O risco é a contaminação
do lençol freático e também do mangue
que envolve à cidade universitária.
O ESGOTO NA UFES
Com o retorno das atividades do RU
no campus de Goiabeiras, em Vitória,
um problema deve voltar à tona:
o do esgoto.
Durante uma visita feita por engenheiros à vala
de infiltração do RU, em 2019, ficou verificado
que as tubulações estavam todas danificadas.
A VALA (destino final dos resíduos) se encontra
no gramado localizado entre a lagoa, o RU
e a agência da Caixa Econômica.
Em todo o campus, é adotado o sistema de fossa
com filtro biológico, que é uma solução técnica
possível quando não se dispõe de outro sistema
de esgotamento sanitário. No RU, segundo a
Ufes, os dejetos da cozinha são filtrados e os
resíduos, já tratados, são lançados na LAGOA.
COMO FUNCIONA A FOSSA
Técnicos da própria universidade, no entanto, emitiram um relatório em 2021 apontando que o sistema do RU pode causar lesões na área de manguezal. Um dos ofícios cita ainda que o lençol freático da região se encontra bastante próximo à superfície, o que pode favorecer a uma contaminação desse recurso.
A Ufes já entrou em tratativas com a Cesan, com o objetivo de aderir à rede pública de esgoto da capital.
As obras vão custar R$ 8 milhões e demorar
um ano para serem concluídas.