CACHOEIRO
DE ITAPEMIRIM
VARGEM ALTA
MIMOSO DO SUL
Em alguns pontos, é preciso tirar terra e asfalto para encontrar trilhos que passavam na sede de Mimoso do Sul. Não só isso: na cidade, há também composições enferrujadas de onde brota vegetação.
CACHOEIRO
DE ITAPEMIRIM
Na sede de Cachoeiro de Itapemirim, a estação foi transformada pela prefeitura no Museu Ferroviário “Domingos Lage”, preservando a história da ferrovia no município, com fotos e equipamentos.
Por lá, os trilhos foram cobertos por asfalto logo que a estação se tornou inativa, em 1992, e o ramal principal passou a ser o de Morro Grande, desativado em 2017. São poucos os vestígios da linha férrea também em outros pontos da cidade.
VARGEM ALTA
A linha férrea chegou a Vargem Alta, por volta de 1890, em obras que seguiam de duas direções: Matilde, em Alfredo Chaves, e Cachoeiro de Itapemirim. Em alguns trechos, que recebem manutenção da prefeitura, trilheiros fazem caminhadas.
Mas há muitos percursos em que a estruturam de trilhos, vagões e pontilhões, está visivelmente deteriorada.
MIMOSO
DO SUL
ATILIO
VIVACQUA
DETERIORAÇÃO
Arte: Geraldo Neto
ASFALTO NOS TRILHOS
ABANDONO
MATO ALTO
MUQUI
MUQUI
A estação de Muqui abriga o Centro Cultural “Emanuel Brito Ribeiro”, secretarias municipais e, ainda, cede espaço para o funcionamento da rodoviária.
A linha férrea foi inaugurada em 1902, promovendo o desenvolvimento de Muqui, de onde partia a produção cafeeira. Atualmente, o que segue pelos trilhos de vários trechos do ramal ferroviário da cidade é o mato.
FERRUGEM
ATILIO VIVACQUA
Embora a estrutura da estação do município se mantenha preservada, o entorno mostra-se abandonado, como pontilhões que sustentavam trilhos no ramal da FCA em Atilio Vivacqua.
REGIÃO SUL
Municípios do Sul do ES se desenvolveram a partir da implementação da ferrovia, que ajudava a escoar a produção agrícola e também levava para as cidades novos moradores. Na região, a linha férrea tornou mais fácil a ligação tanto com a Capital, Vitória, quanto com o Rio de Janeiro, grande centro comercial e cultural.